sexta-feira, 15 de junho de 2012

GREVE DO PSM.





Os problemas estruturais em que se encontram os únicos dois Prontos Socorros de Belém, que atendem não só a população deste Município, mais também de todo o Pará, é vergonhosa, uma total falta de investimento e políticas públicas para a área, deixando assim à opinião pública  favorável a greve dos funcionários.
Os serviços oferecidos nos mesmos são de péssima qualidade, a super lotação também é um entrave e algumas vezes ou na maioria delas oferece risco a população que se encontram internadas, pois há pessoas portadoras de doenças contagiosas, misturadas com outros pacientes, nos corredores onde estes se acumulam esperando por leitos, não  há separação, entre homens, mulheres e crianças, mais uma vez colocando em risco a vida de pessoas, sem contar nos riscos que nossas crianças estão expostas, sem nenhum tipo de privacidade, com exames inclusive ginecológicos sendo feitos a vista de todos, expondo não só suas chagas, como suas vergonhas.
A saúde pública do Estado do Pará está na UTI, funcionários são mal renumerados, falta de medicamentos, equipamentos sem condições de uso, e até alimentação para funcionários e pacientes  de péssima  qualidade. 
Faz-se necessário que o Ministério Público tome uma atitude diante dessa calamidade pública, que o Conselho Municipal de Saúde, que foi eleito para fazer o controle social, possa tomar uma posição e providencias junto ao Poder Público, não se pode querer tapar o sol com peneira, Belém está sem gestor, a Saúde está sem direcionamento, enquanto isso o Prefeito gasta milhões para implantar o tal BRT que está tornando um caos maior o transito de Belém, sem contar em sua nova mirabolante idéia de fazer uma praça em cima do canal da DOCA DE SOUZA FRANCO, uma verdadeira metralhadora ambulante que alguém tem que parar. 

Um comentário:

  1. Graças a deus que nunca fui lá para exames ginecologicos.

    Minha ultima vez no PSM foi formidável, disputei gemidos com uma senhora gorda com as varizes estourando. Ela gemia, eu grunia; ela grunia, eu chorava; eu chorava, ela era prioridade. Tanto faz eu só tinha quebrado o braço mesmo. Tinha um cara do meu lado com os culhões do tamanho da minha cabeça, a estratégia dele para furar na minha frente foi deixar o bagulho a mostra. Na verdade fiz questão que ele fosse logo atendido. Na minha frente um cara algemado na maca todo sujo de sangue, pobrezinho devia com tanta dor que até dormiu de olho aberto.

    Você entra no PSM com febre e sai precisando de um psicologo.

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